filosofando na madruga

Eu sempre gostei de surpresas. - mais das boas, é claro - Mas de todas as surpresas, a que eu mais gosto são as pessoas que "aparecem" na minha vida.

Você já parou pra pensar em como conheceu seus melhores amigos? Ou seu namorado, namorada, sei lá? Aposto que foi de uma forma bem boba. Quando você menos esperava, lá estavam eles. Pessoas que fariam diferença na sua vida.

Os amigos geralmente vêm em pacotes. Fulano que conhece Cicrano, que também é amigo do Beltrano que, por fim, conhece você. Ai o Fulano marca um churrasco na casa dele e todos acabam se encontrando e de dois, passam ser dez. A partir daí, todo churrasco, festerê, batizado ou qualquer outra coisa. Ta todo mundo junto.

E os "amores"? Normalmente você "encontra" no dia em que você sai de casa reclamando do cabelo, da roupa que não era a que você queria usar. A cena tinha tudo pra dar errado. E não é que deu certo?

Mas os amigos e os amores tem coisas em comum. Sabe aquele gesto, aquela frase, aquela música culpada por você perder a cabeça por aquelas pessoas? Aquela hora em que você percebe que "agora já era". Não tem mais como voltar atrás.

Ai você começa a se preocupar, querer saber da vida, dos planos, das dúvidas. O que gosta, o que não gosta. Apóia, vibra com as conquistas. Quer estar por perto.

Eu sou assim com as pessoas que eu gosto. Quero cuidar, saber como estão. Me "conquistar" não é tarefa muito fácil. São poucas as pessoas que tem minha simpatia de cara. Geralmente preciso conhecer melhor até me sentir "à vontade". Mas, hoje, estou convencida de que existem pessoas especiais. Aquelas que entram na tua vida da forma mais bizarra possível e que em pouco tempo tu já torce pra que fiquem por ela.

Amigos, amores, seja como for. Fique por ela.