28.2.09

ohhh yeah

Era para ter sido indiferente, daquelas coisas que acontecem várias vezes na vida e tu esqueces uma a uma. Pra falar a verdade, nem era pra ter sido.

Era estranho, incomum. Pra mim e pra ti. Mais pra mim do que pra ti, eu acho. Eu acho não, tenho certeza, pois com a convivência a gente descobre coisas que preferia não saber. Por isso que eu concordo tanto com a frase: "Convivência é uma merda".

Seja entre família, que entram porta a dentro bem na hora que estais te desenrolando da toalha procurando alguma roupa pra vestir. Entre amigas, que fazem questão de te mostrar a celulite nova que apareceu em uma parte da tua bunda que nem tu mesma consegues ver. Entre amigos, que já te consideram o "gay" da turma e te cumprimentam com um baita tapa nas costas ou esquecem que o "gay" usa vestido e te pegam no colo nas horas mais impróprias.

Convivência é a melhor merda que existe. Porque por mais que tu passes por alguns momentos, um tanto quanto, constrangedores, é só por causa dela que tu conheces as pessoas mais fantásticas que podem existir no mundo.



Um viva para a convivência! E outro pra mim, que comecei escrevendo sobre uma coisa e descambei para outra.



Um viva para as inspirações!


Um viva para as boas novas!

Um viva por ter bons motivos para pedir um viva!

26.2.09

por que o drama?

Calma, não foi nada. Nem tudo. Então pra que todo esse drama?

O mundo não acabou, nem vai acabar, pelo menos não até 2012, segundo os Maias, mas até lá, muita água pode rolar desse riacho. Então, pra que todo o drama?

Vai adiantar revirar memórias? Chorar, te preocupar, pensar e pensar? Tu já sabes a resposta de todas essas perguntas que vivem te perturbando. E não te faz de forte, não finge que estais bem, tu não estais. Estais machucado, magoado, com raiva, cansado, mas calma, tu vais sobreviver.

Dispense o drama. Isso tudo vai ter graça no final. Se dói lembrar, é porque não vale a pena ser lembrado.

Sobe duras noites eu descobri e, por isso, posso te dizer: "Esquece, não vai voltar, não vai ficar, nem nunca ficou. Pra que o drama?"





[ a drama queen pediu licença e foi viver. Ela vai bem, muito bem. Obrigada. ]

25.2.09

redenção [2]

E quando todos diziam: "Esquece, ele não tem mais jeito", eu te peguei pela mão.

Muito justo que faças isso comigo agora.

[ Muito injusto que não faças. ]



[ Em casa. E não adiantou bater os calcanhares, eu tive que enfrentar seis horas dentro de um ônibus. ]

23.2.09

redenção

[ Ainda em Porto Alegre, ainda longe de casa. ]


[ Nesses últimos dias, percebi que não sei ficar sem trabalhar, sem internet e sem escrever. ]


[ Mil idéias na cabeça, todas querendo pular para o papel. ]


[ Volto completa essa semana. Juro que volto. ]



[ps:. Assisti hoje "YES, SR.", aquele com o Jim Carrey, e voltei toda serelepe querendo dizer mais "SIM" na vida. O filme tem o seu valor. ]

20.2.09

love song [2]

Às vezes, com o tempo, ouvir o mesmo disco cansa. A voz, que antes embalava a tua nostalgia, agora é só um ruído. Pra onde foi a boa canção?


Eu preciso de novas canções. Boas e novas canções.





[ tirei esse do rascunho, ainda estou na redação e aqui não dá pra escrever. Também estou sem internet em casa, ou seja, não dá pra escrever lá também. ]



[ carnaval chegou e eu tô vazando. ]


[ não vou ficar nessa ilha pra vê-la afundando. ]



[ eu vou pra lá, bem que tu poderias ir também, né? ]

18.2.09

joyful docks

Ele quer viajar o mundo tocando sua velha guitarra
Mas tem alguma coisa que o segura
E a solução está tão perto que ele nem pode ver
Poderia se aquela...

O verão está vindo logo, trazendo novos ares para o quarto empoeirado dele
De alguma forma ele sabe que o pior já passou
Talvez quando o sol bater na parede
Ele perceba que não perdeu tudo

E se ele perder tudo?

[ Em breve vocês vão ouvir. ]




[ Sem cabeça para escrever qualquer coisa. ]


[ Mas sabe o que é foda? É tu trabalhares até meia noite, voltar pra casa morta de cansada e neguinho se achar no direito de levar teu carro, tuas coisas, te deixar em pânico e no outro dia te fazer cancelar mil compromissos pra colocar a vida em ordem. Isso é foda! ]

[ Pronto. desabafei. ]

16.2.09

Se entope de bolacha de chocolate, depois reclama que a calça aperta na cintura.


[ Vai reclamar pra ela, não pra mim. Eu não tenho nada com isso. ]

[ E se ela fosse mim? ]


[ Quando chove eu não consigo organizar meus pensamentos. ]

[ Tudo fica mais difícil lá fora e aqui dentro ]

[ mas o sentimento vai muito bem, obrigada! ]

pára agora!

Sr. Autor,

Venho por meio desta dizer que está tudo errado. Não era assim que terminava o conto de fadas que ela pediu.

Já tinha aberto mão da carruagem, da fada madrinha e do felizes para sempre, afinal nos dias de hoje não se fazem mais histórias legais como antigamente. - Sorry!

Agora, eu te pegunto: onde está escrito ai que ela pediu uma barbie Malibu? Ein? Não tem nada disso. Era princesa, príncipe, bichinhos bonitinhos - tá, isso não tinha mesmo, esqueçe os bichinhos - mas tinha príncipe + princesa e final feliz. Ninguém pediu príncipe + barbie Malibu e final feliz. [feliz?]

Vamos prestar mais atenção no enredo da próxima vez?



Grata.




[ Vai enteder essa gente. ]


[ Como é difícil escrever qualquer coisa quando o peito explode de felicidade. ]


[ Alguém quer um pouco? É que não está cabendo em mim todo esse sentimento. ]




[ e dane-se a nova regra ortográfica. ]

15.2.09

hoje é dia de auto ajuda

Já acreditei
hoje não acredito mais
Se o destino existe
me mostre do que é capaz

É fácil fazer planos
difícil é realizar
Não deixe que os enganos
te impeçam de tentar

A certeza da dúvida
é a pior companhia
Faça a tua vida
e caminhe nela sozinha

A mentira será cruel
tanto quanto a verdade
O teu limite é o céu
fuja da realidade

Se ela te fizer chorar
chore o quanto puder
O choro lava a alma
e te faz permanecer em pé

Que o teu erro seja por arriscar
Que a tua história tu possas fazer
Que tu não tenhas medo de tentar
Que o teu destino seja vencer


[ tem o seu valor ]

[daria um belo rap. YO!]

14.2.09

Eu diria:



Sim, eu aceito.



13.2.09

mission

Enfim, um céu azul limpinho. Eu pude ver, eu mesma. Foi como voltar e ficar. Me reconhecer.


Posso escrever minhas próprias canções agora, depois que tirei a tua aqui de dentro.

[ Assinei minha carta de alforria com notas musicais. ]
[ agora eu vou. Me espera? ]

11.2.09

peço licença de meu senso

"Gosto muito dessas árvores. As estofadas são as minhas favoritas."

"Desculpa, minha cabeça está um pouco extrovertida hoje."

"Ai, que dor no meu braço, ele tá meio daltônico essa semana."

"Come, come esse aipim maluco."

"Não quero ser formiga do campo, quero ser formiga da cidade."

"Adoro a sua companhia, ela é bem esfoliante."

"Esse vestido é lindo, me deixa com um ar... gergilim."

"Ele tem uma cara de linha direta."

"Segura ali! Segura ali! Senão escapam os feijões cantantes."

uau, que caneca... serelepe!


[ Ahhh... Não me deixa fugir daqui de novo. É tão bom estar de volta ao [a]normal. ]


[ bom humor desgraçado, que eu já não sabia o que era há tempos. ]

tuas chaves


O teu mundo é muito mais pesado que o meu
Desculpa, mas eu não posso te ajudar a carregar
Me sinto em paz e o teu drama não me comoveu
Os teus sonhos e medos não me pertencem mais

10.2.09

seems like you've done

É como mergulhar em água turva, abrir os olhos e não ver nada. É como gritar enlouquecidamente por ajuda em uma sala vazia, de um prédio vazio, de uma cidade vazia, com pessoas vazias.

É sentir que está no lugar errado, com o tempo correndo ao contrário, com as partidas sendo mais felizes que as chegadas, com o sentimento derretendo feito gelo no sol.

É ver tudo caindo, de camarote, sem poder segurar. É cair, em um passo em falso, sem querer te jogar.

É como escrever ao som de Presley e perceber o quanto tudo que ele canta faz sentido.


É como esperar.



Uma hora tu percebes. Tu cansas. Tu queres tudo novo e tudo de novo. Tu precisas de chão firme. Tu guarda com carinho o passado, planejando o futuro. Tu esperas.

Um pra viagem, por favor.

9.2.09

a monstra

A monstra

Pra falar a verdade, nem sei por onde começar. A única coisa que eu e os meus animados companheiros (Marquinhos e Sarinha) conseguimos falar no fim do show foi: "MONSTRA!". Sério, não tinha outra palavra. A Alanis é uma monstra.

as companhias


O show começa, mas ela não está no palco, é aí que a banda dá um show a parte. É de impressionar, não fica aquele lance "Ivete Sangalo" [a Ivete aparece e todo o resto da banda fica de dourado paisagem], os caras tem muito estilo e se mexem mais do que baiano atrás do trio.

Quando a Alanis aparece no palco, a casa cai. Toda de preto, linda, simpática, soberana [QUE MONSTRRA!]. Voz impecável, uma presença de palco incrível e umas guitarras lindas [tá, comentário fútil, mas é que realmente eram lindas. Tinha uma transparente e outra preta toda brilhosa. oww! ;~~ ]. Ela cantou todas as músicas que a gente esperava ouvir: You Learn, Head over Feat, Ironic, Hand in my Pocket, You Oughta Know, Uninvited... TODAS!

Como se isso tudo não fosse bom, o mais legal vem agora. No meio do show é montado [em uns 15 segundos] um palco acústico [bateria reduzida, dois violões, banquinhos pra Alanis e para os músicos, tapetes no chão], aí começam as músicas pra chorar. LINDO!

A chuva não deu trégua, mas nem de longe atrapalhou o show. Ver o povo cantando em coro TODAS as músicas foi emocionante.


Esse vídeo tá muito ruim, mas é só pra sentir...




7.2.09

a dor que não passa

Enquanto a água cai sobre a minha cabeça e o peito aperta de tanta saudade, eu me culpo por não saber me cuidar sozinha. Por querer que tu estivesses por perto, mesmo sabendo que se eu pudesse te ouvir agora, tu me dirias que se não podes cuidar de ti, imagina de mim.


Eu me culpo por não deixar isso ir embora. Eu me culpo por chorar, quando eu deveria lembrar das coisas boas. Eu tenho medo que isso não passe. Eu tenho medo dessa saudade que dói, porque eu sei que eu não posso fazer nada.


Ainda não consigo passar um dia sem lembrar. Sem querer conversar. Eu não queria que tu estivesses vendo tudo de tão longe, principalmente nesses dias em que eu preciso de ti aqui perto.



Saudades. Saudades. Saudades.



[ play your piano, Master. I need to hear you. ]

6.2.09

eu odeio cor-de-rosa

Apesar da cor do blog e do meu all star preferido.




Sei lá, só pra deixar registrada aqui a minha indignação com essa cor.

e com o Jota Quest, é claro.



[ amanhã tem Alanis! É a vida! ]

[ amanhã, o contraste: o melhor e o pior dia da vida. ]

[ oh, vida! oh, céus! ]

3.2.09

Ela parece uma boneca


Pareço?

Deve ser porque não choro, não sorrio, não demonstro sentimento nenhum.
Não tenho fome, não tenho sono, não tenho nada.
Não fui fabricada em série, mas fui moldada como várias outras.
Vivo embalada em plástico, não reclamo, não falo, não sinto.
Tenho um vestido bonito, cabelo arrumado e sapatos de vinil.




Ela parece uma boneca.




Coitada.

2.2.09

someone call the doctor

Não sou o Zeca Camargo, nem o Faustão, logo, não entrevistarei a Alanis aqui em Floripa.

Aliás, falando no Faustão, que merda foi aquela com a Alanis ontem? Alguém viu? Além da entrevista meia boca, o que é de praxe naquele programa meia boca, ele conseguiu a façanha de errar o nome da Alanis TODAS as vezes que se referiu a ela. Eu fico chateada com isso!

Enquanto o Sr. Fausto presepa no domingo, vou me contentar em só assistir ao show nesse sábado. Eu que já chorei vendo ela cantar pela TV, quero abraços e mimos quando perder a linha lembrando do ano de 2002.



Já aviso às companhias.

1.2.09

I can't

"Por fora, eu era tudo que uma garota bem educada deveria ser. Por dentro, eu estava gritando"



[ bateu no iceberg e afundou... afundou. ]