24.10.09

sobre lançar a sorte

O jogo começa. São inúmeras as possibilidades e as fichas a serem apostadas. Você faz um movimento aqui, outro ali e... lá se vai a primeira ficha. Mas o que é um tiro errado pra quem tem muita munição?

E assim a partida segue. Alguns movimentos calculados e BINGO! Você ganhou fichas a mais para usar depois.

Mas essa vida de apostas, poucas vitórias e várias derrotas, acabam te desesperando por parecer não ter fim nunca. É hora de apostar pesado, levar o prêmio ou voltar pra casa.

Você se enche de coragem, a sorte está lançada. A roleta gira e quando para... DAMN! Número errado! E essa era a sua última aposta, a última carta na manga... você apostou tudo que tinha e perdeu.

Teoricamente, quem não tem mais fichas não joga, mas você precisa tentar mais uma vez, por isso, faz um "fiado" e consegue mais algumas fichas, aposta de novo e... YOU LOSE!

Depois da última derrota vem o período do questionamento: "Por que eu?" "O que eu fiz de errado?" Mas são só perguntas sem respostas.

No fim do jogo você está se sentindo fraco, por ter insistido mais um vez em algo perdido, burro, por ter insistido no erro, e com uma dívida enorme com você mesmo.

Se eu pudesse te dar um conselho, só um conselho, eu mandaria o filtro solar pra merda e te diria pra acreditar nos jogos perdidos. Te diria pra encerrar as apostas quando te restar apenas uma ficha na mãos.

Essa última sobrevivente pode ser a primeira de um novo jogo, mas nunca a cartada final de uma partida perdida.
Pois em um jogo perdido não há nada para ser feito...

mas uma ficha a mais para a aposta certa...


pode mudar todo o jogo.

22.10.09

and the winner is...

Siiiiim, já temos a ganhadora da Melissa Campana: Marina Saldanha da Silva Athayde!

Ela contou uma história super engraçada, quase trágica!

A Marina foi assaltada por duas meninas que queria levar as Melissas que ela tinha acabado de ganhar de Natal. Mas ela acabou sendo salva, adivinha por quem? PELA MÃE DAS ASSALTANTES, que levou as garotas pra casa pelas orelhas!

Parabééns, Marina!


E obrigada a todas que participaram, viu? :)

15.10.09

sobre o medo...

Ela nem sabe bem o porquê, mas só de pensar ela treme.

Se desarma, fica totalmente sem defesa e só de imaginar o que pode acontecer: treme.

Ela fica ansiosa. Quer falar, mas engole as palavras. Não consegue pensar em mais nada. Ela treme.


É raiva com insegurança. É medo com medo. É medo da verdade, da incerteza. É que talvez ela viva melhor com a incerteza. Talvez ela viva melhor com medo.

Talvez ela tenha se acostumado ao medo do medo. Talvez ela seja fraca demais para ser corajosa. Talvez ela nem saiba do que esta falando...


mas ela não sabe matar o vagalume


talvez, por medo.