30.9.09

uma palavrinha sobre [2]

Stéphanie Sokolinski, ou só SOKO.


A menina começou a carreira como atriz de filmes franceses (¬¬), até que surgiu a vontade de cantar uma música para trilha sonora de um desses filmes, então "nasceu" SOKO, a cantora, no final de 2006.

Esse nome não é um abreviação para o sobrenome Sokolinski, na verdade, é um trocadilho para NOT SOKUTE - not so cute - que também deu nome ao primeiro ep da menina.

A música mais famosa da Soko é "I'll Kill Her". A letra fala da famosa história de Ana, ama Pedro, que ama Maria, mas tem uma diferença: a frustração de "Ana" pelo romance não ter dado certo é tanta que ela quer vingança e promete matar a "loira burra e vagaba que o ex-futuro-namorado tá pegando".






A Soko é mais uma que se deu bem por causa da internet. Ela nem tem cd, mas já é sucesso em vários países.


O som é meio estranho, nada comercial e a voz da menina nem é lá essas coisas, mas sei lá, simpatizei, por isso, deixo a Soko como indicação aqui.

Gostou? então vai lá no
MySpace e escuta as outras músicas.

A minha favorita é essa: "I will never love you more". A letra é muito fofa!



27.9.09

a coisa boa dos dias de chuva

é que tu não tens vontade de sair, então arranja o que fazer em casa.

Eu costumo ficar ouvindo música, e o mais genial da música, pra mim, é que elas te transportam pra uma lembrança boa, dependendo da canção, tu lembras exatamente do cheio, do jeito... dá pra quase voltar no tempo.














essas são algumas das minhas boas canções.


elas são o meu teletransporte.


pra onde elas me levam? ai é outra história. Mas até daria de descobrir por aqui.

um dia eu te conto. (NOOOOOT)

23.9.09

conversa intramental


- O tempo não é bom na cidade quase maravilhosa, quase porque aqui não é lá. Apesar de parecer. Sabe como é, não faz tanto calor, aliás, faz frio demais, e ao invés de flores, traz chuva na primavera, e nada desabrocha, murcha.

- Mas que cidade sem vergonha, viu? Como pode alguém viver em um lugar como esse, onde faz frio quando deveria fazer calor e as flores murcham na primavera? Deve ser um lugar terrível!

- Não é não! É tranquilo, apesar de viver em constante guerra e a vista é bonita às 14:57 da tarde, se você conseguir chegar no mirante que fica na colina mais alta da cidade. Mas é quase impossível ir até lá, só existe um caminho, que precisa ser feito à pé, e a trilha é de cacos de vidro. Por isso, a maioria das pessoas se contenta com a vista cinza aqui de baixo.

- Como você pode viver em um lugar como esse?

- Eu não tenho escolha! Eu não posso deixar essa cidade, faz parte de mim. Eu aprendi a conviver com as dificuldades que ela me impõe. Eu não posso fazer nada.

- Não pode ou não quer?

- Talvez eu não queira.

- Vem comigo, eu te levo pra outro lugar!

- Eu não posso! Preciso ficar!

- Por quê? Você não é feliz aqui!

- Quem é você pra me dizer que eu não sou feliz?

- Quem é você pra me garantir que é feliz?


[ sobre se olhar no espelho e só pensar... ]

18.9.09

coisa de menina

Assistindo ao vídeo de 30 anos da Melissa, um milhão de lembraças voltaram na memória. Vai, que menina nunca passou um momento marcante da vida com uma sandália da Melissa no pé?

A primeira que eu ganhei foi uma transparente, que vinha com uma prancha pink com uma abelhinha.
Alguém lembra?


Bom, mas até chegar na minha primeira Melissa, tem um bocado de história... senta que lá vem.

Era uma vez uma menina louca por sapatos, que tinha uma mãe mais louca por sapatos ainda.

A mãe dessa menina tinha uma coleção enorme
de Melissas. Uma de cada cor. Uma pra combinar com cada roupa. Tinha rosa, laranja, azul, verde, vermelha, transparente...

A menina ficava encantada com as cores e, principalmente, com o cheiro. A favorita dela era a trasnparente, porque dava de usar com meias coloridas.

Como a menina ainda não tinha nenhuma daquelas sandalinhas fofas, ela usava as da mãe pela casa. Até que um dia... Uma caixa com a Melissinha transparente e a prancha cor-de-rosa a esperavam no quarto!


Depois disso, ela nunca mais foi a mesma.
Que felicidade, sasenhora! A pequena usava tanto que parecia que tinham colocado cola no pé e na sandália. Adorava, adorava, adorava.

Dai pra frente, a paixão pelas sandálias só aumentou. Depois da infância e da Melissa Aranha, na adolescência apareceu a Melissa de Salto. - sabe como é, né? ela estava ficando mocinha!

Com o salto, veio o primeiro "namorado", que ela conheceu usando Melissa, a primeira balada, usando M
elissa e tantas outras coisas legais... usando Melissa.

Aí você diz: "Ahhh, que exagero, Jô! Gostas tanto de Melissa assim?"


Quer uma prova?


e ainda estão faltando duas! todas lembram algo legal, e eu tenho certeza que você também tem uma história boa pra contar com uma Melissa, né?
Então conta
ela pra mim!

A mel
hor história leva uma Melissa Corallo pra casa, como essa da foto a baixo!Pra participar é só você me mandar a história por e-mail (jordana.pires@tvcom.com.br) e pronto! Fico esperando a sua história chegar na minha caixa de entrada, fechado?

valem os e-mail que chegarem até o dia 03/10!


boa história!

17.9.09

sobre não ter coração


Quando encontramos pessoas especiais pela nossa vida, vamos dividindo simbolicamente esse que nos bate quase no meio do peito. Um pedaço fica aqui, outro ali e quando vemos, quase não nos sobra nada.

Enquanto estão todos por perto, tudo bem, por mais que o coração não seja mais teu, ele está ali, ao teu alcance. Mas e quando é hora de partir? E quando chega a hora do desapego? Não tem jeito.


Não adianta chorar, sofrer, sentir esmagado, dolorido, o coração vai... E tu ficas aqui, vazia, é quase difícil de respirar. É tudo robótico, friamente calculado, sem vida... é só pulso.


Mas tu continuas, na esperança de um dia poder buscar teu coração, ou simplesmente visitá-lo e ver o quanto ele está bem, mesmo longe. Tu aprendes a conviver com a distância e passa a ser amiga da saudade. E ela passa a te machucar ainda mais.


Eu dividi meu coração uma centena de vezes, em algumas ocasiões eu o quis de volta, em outras eu simplesmente o deixei partir.


Hoje eu tenho corações em, pelo menos, três estados.



e eu sinto, profundamente, que chega a hora de revê-los.

12.9.09

uma palavrinha sobre

ADAM YOUNG!

Essa semana o @alexandrenickel me apresentou um tal de Adam Young, o cara tem um projeto chamado
OWL CITY, e eu fiquei completamente rendida. A primeira música que eu ouvi foi Fireflies - clica pra ouvir - do cd Ocean Eyes, e é totalmente apaixonante.

O Adam começou a fazer músicas porque tinha/tem insônia, isso no início de 2007, e jogou as composições no myspace e teve só... 5 MILHÕES DE ACESSOS!

A música mais conhecida do Owl City é "Hello Seattle" - essa foi a responsável pelo número exorbitante de visitas.


O cara também é super devoto de Jesus, mas não considera a música que faz Cristã, apesar de dizer: "a minha fé é minha maior inspiração". - então tá, Adam!

Mas o mais legal de tudo é que o Owl City não é aquele tipo de artista que tem duas músicas boas no cd e o resto é para encher faixa. Todo o álbum "Ocean Eyes" é bom, dá pra escutar todinho sem perceber, e já cantarolar as músicas de primeira.

Quem procura por boas novas canções, tá ai uma ÓTIMA dica.



pra baixar o cd, clica aqui!

8.9.09

senta que lá vem a história


Era uma vez uma menina de cabelos curtos, escuros e lisos, que vivia de all star, tinha uma queda terrível por bolinhas, xadrez e ainda tinha uma franja, que por sinal ela adorava.

Ela ouvia rock, mas também adorava hiphop, pop. Ela vivia muito bem, até que surgiu a moda EMO. Ai fodeu! Os "emos" passaram como furações e levaram todas as coisas dela. Sapatilhas, laços de cabelo, roupas, estampas, TUDO. E isso, sem que ela percebesse.

Até que então, em um belo dia de sol, enquanto ela se arrumava para a faculdade, a irmã dessa minha "amiga" passou por ela e falou: "Nossa, como tu tá emo!" Minha "amiga" respondeu: "Como eu tô o quê?", foi ai que ela ficou sabendo a qual classe pertencia a partir de agora.

No começo era chato e extremamente irritante SER rotulada de algo que ela sabia que não era, afinal, ela não se juntava com os amigos sábado à noite para chorar e os pulsos estavam em dia.

Mas mais irritante do que o rótulo, era o povo ter certeza de que podia descobrir as bandas e músicas que ela gostava pelo tênis ou blusa que vestia. A minha "amiga" até tentou mudar, mas não seria ela mesma. Foi ai que veio a grande ideia: ligar o foda-se!

A partir de então, ela passou a responder SIM para a pergunta mais temida: "TU ÉS EMO?" e o povo parou de encher o saco dela. Minha amiga voltou a viver FELIZ, com os pulsos sem nenhum corte, com as roupas que ela gostava de usar e as bandas que gostava de ouvir.

Uns dois anos se passaram e o SIM, SIM, SIM para a pergunta continuava, assim como as zuações, até que surgiram uns garotos coloridos.

Era a salvação divina, o fim de um ciclo. O início de uma vida de paz. O emo estava fora de moda, e voltou a ser SÓ um estilo musical. O "in" era ser HYPE, "pra frentex", ter calças coloridas e andar com as amigas/amigos como se fossem os power rangers. Enfim, LIBERDADE.

Esse é o começo de uma nova era. Acabou o tempo dos emos, baby, agora os "coloridos" é que serão zuados. Você que usa skinny e wayfarer colorido: PREPARE OS SEUS OUVIDOS! Nego não vai querer saber se você já se vestia assim antes das bandas cintilantes e nego também não vai querer saber se você ODEIA as bandas cintilantes.

Minha "amiga" vai te dar um conselho: se a moda agora é ser hype, continue sendo neon, zuado e feliz! Uma hora passa. Talvez apareçam outros mamonas e a moda vai ser pantufa na rua e chapéu de joker.


E, então, você será livre também.


ps: qualquer semelhança entre mim e a "minha amiga" - não - é mera coincidência!

2.9.09

garras invisíveis

Corre morro a cima e sente como se estivesse presa pela cintura à um elástico, que por sua vez, está preso ao pé do morro.

Corre com toda a força. Cansa, se arrasta, se agarra pra poder chegar ao topo mesmo que machucada. Se esforça, mas quando o morro parece chegar ao fim, ela é arremessada ladeira a baixo, como se estivesse em uma catapulta.

Ela escorrega e leva com ela todas as estacas que havia pregado para lhe ajudar na subida. Ela se vê em carne viva aos pés do morro novamente, mas não se importa. Não consegue se importar.

Então ela levanta e começa a pregar as estacas de novo. A queda foi tão alta que, da onde está, nem pode ver o topo, mas ela recomeça, como já teve que fazer umas três ou quatro vezes.


São as garras invisíveis que a mantém próxima.


São as coisas que ela não pode entender.