Who cares?
If there's trouble tonight

Who cares?
'Cause the kids are alright

Tonight we'll take this town

'Cause we're old enough to know, but too young to care.

Parabéns pra Dona Carmen que faz aniversário hoje e, há 15 anos, me deu o melhor presente da vida. Mesmo eu só descobrindo isso tempos depois.

Mãe, te amo. Por esse e por vários outros motivos.

Relaxa, Criança

És muito ambiciosa para uma jovem. Mas se és tão esperta, me diz, por que tu ainda tens medo? Pra que a pressa? É melhor aproveitares isso antes que percas. Vais desistir antes mesmo da metade do caminho?

Relaxa, estais indo bem. Não podes ser tudo que queres antes do seu tempo. Ruim? Mas é a vida que levas. Estais tão à frente de si mesma que esqueceste do que precisas e, embora possas ver quando estais errada, nem sempre consegues ver quando tu acertas.

Tens tua paixão, tens teu orgulho. Não sabes que só os tolos estão satisfeitos? Sonhes, mas não imagines que tudo se tornará realidade.

Devagar, criança. Tire o telefone do gancho e desapareça um pouco. Tu podes te dar ao luxo de perder um dia ou dois. Quando vais perceber? Viena espera por ti.

(Vienna - Billy Joel)

Me diz tanto. Eu nem lembrava.

Lamento Dizer Que...

O caminho para o reino encantado não é tão divertido assim.

O sapo nunca vai virar príncipe. Logo, esqueça o cavalo branco. Sapos não montam cavalos.

As bruxas não usam chapéu, nem tem verruga no nariz. Elas são como a gente e muitas vezes parecem legais, mas acredite, são muito mais malvadas do que você pensa.

A fada madrinha tirou férias. Ela não vai vir te arrumar pro baile, nem transformar a abóbora em carruagem. Contente-se com a abóbora. Só a abóbora. Se quiser fazer da sua hortaliça uma carruagem, manda uma carta pro pimp my ride, ou pro lata velha.

A bela adormecida mordeu a maçã, a Branca de Neve fugiu com o anão que encontrou seu sapatinho e a Cinderela, bom, a Cinderela nem virou Cinderela.

Ainda falta o final feliz. Mas depois de todas essas revelações, é melhor deixá-lo pra outro post. Aquele que vai falar sobre o Coelho da Páscoa e o Papai Noel.


Eu só queria bater os calcanhares e voltar pra casa.
Mas os contos de fadas não existem aqui.
Nem lá. Esqueça.


Está tudo ao contrário. E tudo no lugar.

Ontem

Fez dois meses. Eu ainda não me acostumei.

Sinto falta de te ouvir dizendo que eu não aproveito a minha vida, que eu sou muito nova pra ficar um sábado à noite em casa. Dizendo que tocar piano não é tão difícil quanto eu penso. Tentando me convencer de que o Rio de Janeiro não é tão lindo assim.

Ainda não me acostumei. Acho que nem vou.

Ainda dói lembrar e saber que agora o Rio, realmente, não é mais tão bonito e que eu não pude te dizer que tu estavas certo: piano não é tão difícil como eu pensava.


Saudades de quem não pode mais vir.




E de quem ainda pode.

"Pior do que não pensar, é pensar demais".

Já tinham me dito isso. Eu nunca botei fé. Sempre achei que ter movimentos friamente calculados eram a melhor estratégia para alcançar um objetivo. Seja ele qual for.

Pela primeira vez coloquei a canoa no rio e deixei que levasse. Vou deixando. Até quando eu não sei.



Até quando eu não quiser remar.

Pouco

tempo, tempo, tempo.

Depois de dois dias mergulhada no mundo do playstation e afins, continuo não entendendo qual a graça desses games.

Trabalhei o final de semana todo. Não foi em uma festa junina, -até porque estamos em setembro e o xadrez da minha roupa não tem nada a ver com isso- mas o que tinha de figurinha bizarra.

Créditos: Valeu, Bia!

Desligando

Já percebeu como ficamos perdidos sem energia elétrica? Não da pra fazer nada.

A gente anda de um lado para o outro. Vai seco ligar o interruptor umas mil vezes. Escuta todas as músicas do mp3, pelo menos, trinta vezes. Lê. Arruma o quarto que, aliás, já estava há mais de uma semana pedindo socorro. Conversa com o cachorro. Enche o saco da mãe. Joga imagem e ação.

Notou como a gente faz coisas quando não se tem "nada" pra fazer? Percebeu como "nos encontramos" quando falta luz? Quando a tomada não funciona é que a gente lembra que existe vida sem computador, televisão, internet. Aproveita que tudo está "parado" e desliga o celular também. Some junto com a eletricidade.

Campanha por mais dias com queda -rápida- de energia na minha casa.

Intro

Enquanto aqui ainda toca aquela música, eu me pergunto como anda a mesma canção por ai.

Ainda escutas do mesmo jeito? Os acordes têm o mesmo brilho? Percebes até as respirações que precedem cada verso? Ainda escutas para encontrar algo novo, mesmo sem querer esquecer do antigo?

Escutas, como eu, querendo encontrar as palavras certas para dizer no fim da canção, mas não encontras e contentastes em escutá-la mais uma vez e sentir tudo de novo como se fosse a primeira?

Como anda aquela música que já era boa antes de ser tua?

Cai mundo. Pode cair. Hoje eu não ligo.
Ligo amanhã.

You remind me of home
in a suburban town with nothing to do
patiently waiting for something to happen



meu, ouvir Ben Gibbard enquanto chove é muito hippie.
Parei.

Quebra-Cabeças

Do que você cuida, mantenha segredo.
Do que te falam, acredite só na metade.

- Mãe! Como estava POA?

- Uma geladeira.

- Humm.

- E a garganta?

- Melhor.

- Trouxe chocolate pra ti.

- Ah, Obrigada!

Mãe sempre sabe das coisas. Sempre sabe.

VMA

Adorei ver a Britney bonita e magra de novo, mas achei forçado ela levar três prêmios. Principalmente o de melhor videoclipe do ano. Menos, né.

Odiei a Christina Aguilera. Nem quero escrever sobre a apresentação dela. Me deu vergonha. Lembrou muito a Britney no último VMA.

Amei a Pink e o Kid Rock. De longe as melhores apresentações.

Agora, alguém me explica o que é aquele Tokio Hotel? Me deu medo. -sendo querida-
Se alguém tiver a cara-de-pau de me dizer que aquilo ali são "eles de verdade" leva um óleo de peroba pra casa.

Eu já conhecia a banda, porque pedem muito lá no Na Pilha. Pra mim, são os Backstreet Boys moderninhos. Desculpa, galera, mas é ridículo. O garoto do "black power liso" é o pior de todos. Que merda. -não me matem-


De volta ao trabalho amanhã. De volta aos posts semanais.

Independência ou...

Independência. Morte nem pensar. Até porque eu serei a próxima Dercy Gonçalves. Um pouco mais conservada. Espero.

Mas sobre a independência, tenho pensado sériamente no assunto. To quase lá. Quase.


Hoje com bem menos dor que ontem. Tossindo bem mais que ontem. Ta frio. Tem um puta sol na rua. Hora de sair da hibernação.

don't ruin it

Já que eu fiquei sem muita opção pra esse final de semana, comecei a desenterrar uns DVDs que eu não assistia há algum tempo. Um deles foi "A Lot Like Love"

"Não há nada melhor do que um grande romance para arruinar uma amizade perfeitamente boa".

O filme começa assim e já da pra perceber que é "A" comédia romântica. - mas bem romântica mesmo - Daquelas que seu namorado nunca quer ir assistir com você no cinema.

Eu já vi, mais ou menos, umas cinquenta vezes, - todas sozinha, no máximo, com a minha irmã - mas toda vez que eu dou o play é impossível não sentir borboletas no estômago. Principalmente quando toca "Brigther Than Sunshine" do Aqualung.

A história conta os perrengues de Oliver, Ashton Kutcher, e Emily, Amanda Peet, até se apaixonarem de verdade. Entre os encontros e desencontros, passam-se quase seis anos e...

Preciso contar o final? Totalmente previsível. É obvio que eles fica juntos. Mas toda a trama até isso acontecer é que encanta. A gente até chega a pensar que, talvez, não vá rolar o final feliz.

Moral do filme: "O que tiver que ser será" - tipo Xuxa. Que clichê!

E a sessão pipoca continua. Vou lá desenterrar mais algum.





ps: meu blog nunca viu tanto post.

Alô, Noé

Prepara a arca que a Ilha está afundando. Mas não chama o povo todo não. Eu quero pegar o bote sozinha.

To muda.


Com Faringite aguda.


Só volto pra TV na segunda


E pra ninguém fazer a rima,


um beijo na bunda.




HEY! YO!

juntaminhafichaquecaiu

Caramba. Já é Setembro. Três meses pro Sr. Noel, renas, anões e todo o bando que os acompanha. Logo depois já vem os fogos, o “adeus anos velho, feliz ano novo”, rodeado de serpentinas, Sapucaí e o consumo abusivo de chocolate - que me mata todos os anos.

Acabou. Pode começar a planejar 2009. Cedo pra fazer retrospectiva, mas colocando tudo em uma balança, até agora, esse ano está entre os melhores. Foi do jeito que eu queria, melhor do que eu esperava e se alguma vez levei a sério as frases “faça o seu melhor” e “aproveite o momento”, foi esse ano. Sem dúvidas.

Pulei de parapente, entrei pra TV, conheci gente legal, dei mais atenção pra minha família, cuidei mais dos amigos – e também do meu cachorro – Viajei, curti mais a paisagem, ouvi outras músicas, larguei as velhas manias, dei início à vida de gente grande, aceitei – e compreendi – coisas que antes me pareciam impossíveis de entrar na cabeça.

Também virei páginas, borrei e refiz, tropecei, me enganei, como todos os outros anos. Mas, com uma diferença, dessa vez briguei e resolvi, discuti sem perder a razão, dirigi sem xingar ninguém por, pelo menos, três minutos e parei pra escutar as coisas, que antes me pareciam absurdas, que o meu pai dizia – deveria ter começado a fazer isso antes.

O que será que vem por ai? Já penso no que pode estar me esperando pro ano que vem. Mas se nada mudar, não me preocupo. Eu tenho a melhor vida de todas, não troco por mil vidas de ninguém.


Hoje não vou pra TV, vou pro médico. Eu acho - tenho certeza - que não to legal.

an?

A pior coisa é quando tu quer escrever, mas tudo que tu quer escrever, tu não quer escrever.


Também não entendi.


To entendendo.




Um ponto. E agora vai.