19.1.10

sobre mudanças imutáveis


Tudo estava claro, como na música de Jimmy Cliff. Tão claro que ofuscava os olhos castanhos já surrados pelo sol e acostumados com a luz. Era realmente uma claridade diferentes das outras clarezas que ela já havia visto.

Até que o sol desapareceu. Não eram nuvens escuras, pesadas, sinômino de chuva. Eram nuvens brancas, mas que de qualquer forma, não a deixavam ver o sol.

Ela até tentou espantá-las com as mãos. Que tolice! Nuvens não podem ser pegas com as mãos. Elas escorregam entre os dedos e continuam por lá, como uma fumaça branca, mas que nem de longe sinalizam a paz.

Na verdade, essas nuvens são quase um S.O.S desesperado do subconsciente lembrando de que algo ainda está lá.


Pra onde foi a certeza da mudança? Como pode viver com os passos amarrados? Por que a nuvens simplesmente não passam e a canção não soa como um disco arranhado?




é que quando eu acho que mudei,



percebo que continuo no mesmo lugar.

18.1.10

sobre o planeta atlântida

e lá se foi mais um... passou rápido, mas ainda tô me recuperando da maratona.

Vou tentar escrever sobre os shows que assisti, mas por enquanto, ai vão os videos de algumas entrevistas.