Era como um telefone ocupado. Sem linha, sem sinal, só ali, ocupado.
Ocupado com nada. Ocupado de um vazio gigantesco que engolia o que estivesse em volta. Ocupado de mente. Vazio de mente. Vaziamente.
Apertei o botão e procurei pela linha, mas a única coisa que escutei foi o interminável: "tu tu tu tu..."
E me senti cheia, cheia de "tu".
E onde era vazio, hoje tem tu.